O Livro da Aliança

Primus Praceptum


A Santa Ordem não comunga com doutrinas construídas pelas mãos do
homem e sistemas mágicos adaptados a suas necessidades de competição e
ego. A PALAVRA é tudo que precisamos e nela nos baseamos para elevação
de nossa Raça.
A Santa Ordem incentiva a Busca da Gnose Verdadeira a partir de suas duas
colunas muito bem definidas a respeito; A primeira e mais importante é a
PALAVRA incluindo todas nossas liturgias religiosas e cerimoniais de
iniciação mágica e de vida. A Segunda Coluna representa todo conhecimento
real (velado e imaculado) de toda Tradição abrangendo inúmeras faces que se
estendem do Micro ao Macro no homem e seu redor. A ciência é nossa


A Santa Ordem constrói teus fiéis em virtude e honra, eleva a essência de
cada um juntamente com suas consequências em carne; Os que aqui habitam
são religiosos sob a acepção correta do termo.
A Santa Ordem não deve ser objeto de expectativas para os neófitos que
adentram ao seu Monastério Externo, portanto, não espere NADA da Santa
Ordem e de ninguém, ao contrário, conquiste a si mesmo e se faça merecedor
de seu legado. Cada um aqui é a Própria Ordem. Seja o que realmente é e
frutos serão colhidos.


A Santa Ordem não se dirige aos seus em função de suas hierarquias/graus
adquiridos. Somos cônscios da importância e da divindade que cada um de
nós carrega como Filhos DELE. Sob o prisma de instituição, A Santa Ordem
possui estas hierarquias a fim de constituir de forma coesa a sua mais plena
administração junto a Missão da Grande Obra Negra de nosso Senhor.
A Santa Ordem não comunga com atividades ilícitas e que desrespeitam a
natureza de qualquer ser muito embora, possuímos nossa crença, visões e
valores acerca do TODO. Entendemos através da PALAVRA que cada um está
em seu devido lugar no Universo e que o despertar para aqueles que são de
nós cabe exclusivamente a cada um que possui o legado da Coroa. Estamos
resguardados pelas leis constitucionais de nosso país de origem ao que
compete a prática religiosa e de livre expressão.


Secundus Praceptum


Da Missão de cada um dos Filhos DELE
A Santa Ordem não é uma escola de base que visa instruir os seus a
educação, cultura e demais considerações compreendidas como a base para
suas próprias vidas. Compreendemos que tais atributos devem ser
obrigatoriamente intrínsecos aqueles que chegam ao seu Monastério Externo.
Laboramos o Oculto e tudo aquilo que transcende e eleva nossa essência com
absoluto Amor e êxito. Tudo que está fora desta premissa é totalmente
contrária aos desígnios da PALAVRA.


A Santa Ordem incentiva aos seus na prática e formação de hábitos religiosos
a fim de se reconectar com a natureza e nosso Senhor DEUS PAI de maneira
diária. Cada um deverá construir a partir disso sua vida religiosa embasada na
virtude, na honra, na dignidade e na fidelidade absoluta à família e a Nosso
Senhor Deus PAI LÚCIFER.


A Santa Ordem objetiva a União de todos os Filhos DELE e sob a égide da
PALAVRA laboramos de forma pura para o alcance de tal objetivo. Desta
maneira, não visamos lucros ou ainda exposição em demasia de nosso
sistema mágico para o público em geral. Apesar dos métodos, acreditamos no
tempo e na natureza das coisas.
Tertius Praceptum
Das chamadas obrigatoriedades de cada um de nós
A Santa Ordem deixa explícita a orientação do oculto em cada um dos seus
não sendo de maneira alguma tolerado qualquer tipo de exposição ou
divulgação, seja de qualquer material de leitura da PALAVRA, práticas
ritualísticas ou mesmo materiais laborados em seu interno.
A Santa Ordem não admite aos seus, qualquer postura que possa sugerir
indisciplina ou que seja contrária aos preceitos da PALAVRA. Toda e qualquer
atitude que venha a desonrar ou macular nossa tradição criada será levado ao
Conselho a fim de erradicar o problema.


A Santa Ordem possui através de seu corpo administrativo e do próprio
sacerdócio um conjunto de normas e leis para o pleno funcionamento
organizacional da mesma. Desta maneira, cada um de nós é orientado a fazer
depósitos mensais em moeda corrente de nosso país na quantia definida em
assembleias coletivas a fim de conduzir a instituição e organizar nossos
eventos e convenções considerando toda acomodação, alimentação e
materiais ritualísticos utilizados em comum, bem como os impressos dirigidos
interna e externamente. Todo valor arrecadado é divulgado em relatórios
atualizados constantemente pelos responsáveis do Conselho.
A Santa Ordem não se responsabiliza através de sua arrecadação financeira
dos paramentos e vestimentas individuais de cada um, sendo estes
exclusivamente, responsabilidades dos mesmos muito embora, todos serão
orientados sob o procedimento.


A Santa Ordem adverte a todos os seus para que exista uma frequência nas
reuniões ou convenções de modo geral, independente dos meios remotos de
contato e reuniões online. O bom senso é exigido e esperado de todos e o
máximo de ausências presenciais não deve ser passado de 3 vezes seguidas,
sendo considerado abandono e cabendo desta forma a uma tomada de
decisão por parte do Conselho. É válido dizer que todo caso pode ser levado à
análise mediante as circunstâncias em que se dão os fatos. Não prestamos
iniciação de Vida à distância.
A Santa Ordem espera de cada um dos seus o máximo empenho e labor
acerca de sua transmutação mágica interior não alimentando posturas
parasitas e fomentando a disseminação de seguidores. Cada um dos nossos é
tratado como um candidato a ser deus e um Filho (a) DELE em igualdade
plena.


A Santa Ordem comunga entre os seus a igualdade essencial e divina entre
Filhos e Filhas DELE cabendo a cada um destes em gênero, dons naturais a
serem explorados e elevados ao seu sagrado.
A Santa Ordem aconselha aos seus a severa auto reflexão acerca de
sobriedade e vigilância, compreendendo que estas se definem por diversas
formas. Laboramos pela cautela e manutenção de nosso próprio templo físico
e espiritual concebido em carne, de nossos sentimentos e a forma com a qual
nos valemos dos mesmos.


A Santa Ordem espera de cada um dos seus o absoluto trabalho do grau e a
responsabilidade ao ser admitido ao mesmo. Que cada um possa estar
cônscio de toda nova esfera de evolução atingida e cumpra solenemente
todos os seus ordálios e responsabilidades.
A Santa Ordem espera de cada um dos seus a postura religiosa extrema sem
que isso venha a ser cobrado. Que os Filhos DELE possam compreender e
regozijar-se nas práticas diárias de meditação, oferendas e oração ao Nosso
Senhor DEUS PAI. Qualquer indício contrário se fará demonstrar àquele que
não cumprir com suas liturgias um distanciamento do Sagrado resultando em
seu declínio.
Quintus Praceptum
Dos nomes e títulos conquistados e conferidos dentro do Monasterium
e da Santa Ordem


A Santa Ordem laborou desde sua fundação junto a outros iniciados que
compunham o Círculo Menor as denominações para cada um dos graus
elevados intrínsecos a Santa Ordem e não havia naquela época títulos/graus
conferidos àqueles que presidiam a seu novo Colégio Externo.
Com o passar dos anos e com a expressiva ampliação da Ordo Nox
Magistralis de modo geral, a necessidade não apenas mágico/espiritual mas
principalmente administrativa levou o Conselho a elaboração de novos títulos
conferidos com rigor àqueles que possam auxiliar em outras esferas dentro da
Ordem no geral sejam elas diretas ou indiretas.
Consiliarius Generale (Conselheiro geral) possui a autoridade para
encaminhar e apadrinhar os novos ao adro interno do monastério. Sua
responsabilidade inclui entre outras, a atuação desde o início da admissão
aos novos elucidando os primeiros passos sobre comportamento, aquisição
das vestes adequadas e suas devidas orientações acerca de seu modus
operandi, ingresso a loja respectiva, fornecimento de materiais de leitura e
manuscritos da PALAVRA de acordo com o protocolo ou necessidade do caso
em questão.


Este título será reconhecido a qualquer um que se adeque às características
do mesmo podendo se candidatar a partir do 0=0 do Monastério.
Consiliarius Maximus (Conselheiro Maior) este título é conferido àquele que
olha por toda a Ordem, responsabilizando-se por todos os assuntos de ordem
geral incluindo as espirituais de cada um dos seus filhos.
O detentor deste título tem a autoridade para interrogar, intervir e averiguar
qualquer situação que esteja em dissonância com o vademecum ou ainda a
PALAVRA em si, referindo-se somente ao Conselho Maior IGIGI e/ou o
Sacerdócio. Este título só poderá ser conferido àqueles que estão a partir do Iº
grau dentro da Santa Ordem.
Sextus Praceptum
Das etapas chamadas de Fechamento de Grau e seu Modus Operandi
dentro da Santa Ordem e de seu Monastério Externo
A Santa Ordem comunga com toda severidade e rigor acerca de seus
chamados Fechamentos de Grau a que estão todos teus Filhos submetidos
incondicionalmente.
Os seus postulados são invariáveis e devem ser seguidos conforme o
prescrito e acordado de acordo com a PALAVRA e os membros do Conselho.
Tal procedimento/cerimônia possui caráter informal embora institucionalizado
e de suma importância àqueles que chegam a tais estágios, valendo aos
mesmos princípios do Monastério Externo e também os graus elevados da
Santa Ordem considerando fundamentalmente suas peculiaridades
absolutamente distintas de elevação.
Sob o véu tríplice da Provação, ao que se refere às esferas de composição
essencial/existencial humana, cada um de seus filhos será colocado sob a
égide de cada etapa sinergicamente e sob uma condição de análise
compreendida como atemporal uma vez que o labor ininterrupto deve
prevalecer em toda e qualquer situação e vicissitudes da vida, analisado frente
ao Espelho da Verdade Absoluta e o grande Olho da IGIGI.
O Primeiro estágio de provação é denominado Véu do Físico onde se vale as
condições referentes às posturas, responsabilidades, comprometimento,
respeito, honra, dignidade junto à PALAVRA e também a grande Obra Interna e
externa estendendo-se a Ordem sob a forma física e a família. Procedimentos
teóricos são aplicados a fim de constatar a condição de teus filhos
referindo-se a manuscritos da PALAVRA e manuscritos de ordem eclética que
possuam relevância no aspecto evolutivo.
O Segundo Véu chamado de Véu do Anímico é contemplado toda gama de
sentimentos, emoções, pensamentos e valores, interligados as ações
compreendidas para que estes possam devidamente se provar vívidos em
cada um de teus filhos. Procedimentos pertinentes são conduzidos a fim de
constatar o alcance de tal condição.
O Terceiro e último Véu chamado de Espiritual/Essencial contempla-se a
natureza desperta e de modo quase rudimentar a simples observação daquilo
que cada um de teus filhos se tornou até o presente estágio a que se encontra.
Neste estágio não há especulações ou variáveis.
O procedimento denominado Fechamento de Grau deve ser presidido pelo
Sacerdócio, pelo chefe de Loja Negra do qual o teu filho está submetido e do
Consiliarius Maximus.